Pina.

     


    A obra Pina ao mesmo tempo em que homenageia Pina Bausch levanta pontos sobre a dança-teatro, o corpo e a expressão, sobre como a linguagem do corpo é capaz de expressar determinadas ideias, sentimentos e histórias de formas que palavras seriam incapazes de transmitir plenamente. Além disso, ao longo do filme fica evidente os detalhes das composições, as nuances dos movimentos em si e do que os acompanha e realça, como os focos de luz, as roupas leves, a música, os cabelos e elementos como água, terra, cadeiras, mesas, tecidos e câmeras com os quais os dançarinos interagem e incorporam na apresentação, em alguns casos sendo os dançarinos os "objetos" ou uma espécie de "cenário dinâmico". Vale ressaltar que, o estilo de dança exibido hipnotiza o expectador, que por sua vez se vê preso no sentimento que é passado, seja ele dor, medo, felicidade ou solidão, os dançarinos os transmitem de modo único.


Obs: gostei bastante do filme, as danças eram realmente muito emotivas e me prenderam bastante, muito bonito ver também o legado da coreógrafa, a relação com os dançarinos, suas ideias e o trabalho dela em si.



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